Inclusão social

Falando sobre inclusão social

(*) Darlam Lima de Oliveira

Você sabe o que é inclusão social? Trata-se de um conjunto de meios e ações que combatem a exclusão aos benefícios da vida e vivência em sociedade provocada pela classe social, educação, idade, deficiência, sexualidade, religiosidade ou preconceitos raciais.

Tanto a cidade quanto algumas localidades do país não estão adaptadas a receber essas diferenças. Na questão da deficiência, nas escolas, o processo das aulas não responde à diversidade do aluno, ou seja, as escolas não estão voltadas a oferecer o complemento que a criança ou o adolescente necessita. A instituição escolar inclusiva tem o papel de adaptar-se ao aluno e não o oposto. Entende-se por educação inclusiva a adaptação do currículo escolar regular para crianças com necessidades educacionais especiais. Educação inclusiva escolar deve ser compartilhada por todos: educadores, familiares, amigos, políticos e comunidade, em conjunto para o sucesso efetivo.

A nossa sociedade é formada por diversas pessoas com diferentes crenças, culturas e valores. É perfeitamente normal, no âmbito escolar encontrar a diversidade, então é exigido, do professor, que saiba lidar com a mesma, reconhecendo, no aluno suas virtudes e facilidades e não as dificuldades, dando ao aluno com necessidades educacionais especiais as mesmas responsabilidades que os demais alunos a fim de construir um conhecimento único entre todos, e sempre orientando os demais alunos a contribuir nessa aprendizagem, tornando, assim, a educação igual para todos conforme a Lei da Constituição Federal (Artigo 1º, incisos II e III e Artigo 3º, inciso IV).

As sociedades antepassadas não aceitavam a deficiência, provocando uma exclusão quase total das pessoas portadoras desta. As famílias chegavam mesmo a escondê-las da convivência com outros, isolando-as do mundo. Felizmente, o mundo desenvolveu levando a uma maior aceitação da deficiência devido ao aparecimento de novos pensamentos e mentalidades. Estas transformações aconteceram, em grande maioria, mas nem todos pensam e aceitam, precisamos olhar para o outro com o pensamento que todos somos iguais, que o mundo precisa de mais aceitação e não rejeição, todos somos capazes de fazer a diferença e mostrar que a gentileza não vem apenas do coração e sim da mente, e razão de saber que todos somos as mesmas pessoas.

(*) o autor é estagiário do departamento jurídico do Sindserv Guarujá